Depois das versões "Critical Hour", "Rainbow Six 3", "Black Arrow" e "Lockdown" para consoles tradicionais e PC, a série de combate tático "Rainbow Six" desembarca na nova geração e faz sua estréia no Xbox 360 com "Tom Clancy's Rainbow Six: Vegas". Mais uma vez, o mundo está em alerta. Terroristas liderados por Irena Morales dominaram uma das principais cidades do mundo. Essa mesmo que dá nome ao game, Las Vegas. Cabe a equipe Rainbow, liderada por Logan Keller, a missão de salvar a cidade de pecado, como é conhecida nos Estados Unidos.
No entanto, para quem está cedendo de vontade fazer fama e fortuna nos cassinos, o início da jornada da equipe Rainbow é no México, onde o líder terrorista estaria na cidade. Foi designada a missão para a equipe localizar e capturar com vida Irena Morales. Keller e seus parceiros têm de percorrer diversos cenários característicos da região, libertar prisioneiros para localizar o malfeitor. Diante do encontro, Morales arma uma cilada para a equipe de Keller, seqüestra alguns de seus membros e segue rumo a Las Vegas. A partir daí começa um jogo de ação tenso, com trilha sonora impecável e controle acessível para soldados que estão longe da elite do videogame. E se salvar o mundo é pouco, "Rainbow Six: Vegas" oferece opções multijogador de sobra para quem quiser fazer fama na Xbox Live.
Sem tempo para apostas
Já nos Estados Unidos, a cidade cassino está em estado de caos. Ruas interditadas, carros pegando fogo, alarmes disparados, pessoas desesperadas e uma única esperança: somente a equipe Rainbow poderá acabar com Morales e sua gangue. Para conter os terroristas, Keller conta com um belo arsenal que inclui pistolas, carabina, rifle de longo alcance, metralhadoras, bombas e itens especiais para ajudar no combate tático, como escudo, óculos de visão noturna e bombas de fumaça. O herói pode levar um número limitado de armas e itens. Esses podem ser adicionados ou tirados, durante ou entre as fases, pela sua caixa de equipamentos.
São duas as modalidades para um jogador. Há o modo "Story", no qual Logan e mais dois parceiros têm de percorrer diversos cenários de Las Vegas - cassinos, ruas, tubos de encanamentos, hotéis, terraços, prédios em construção, salas de informática - e executar missões como: resgatar pessoas, salvar jornalistas, hackear computadores e desarmar bombas - tudo para conseguir prosseguir no game. Já no modo "Terrorist Hunt", o personagem deve acabar com um número de determinado de terroristas, diante de dez cenários diferentes e sem limite de tempo. Seja qual for a preferência, essas duas opções de jogo também podem ser apreciadas no modo cooperativo.
Os produtores deram atenção especial ao modo multijogador. São inúmeras as possibilidades e os mapas gigantescos. Para começar, existe a opção de customizar seu personagem através da Xbox Live Vision, a câmera do Xbox 360, para deixar o personagem com a sua cara, literalmente! Levar seu rosto para o game e fácil e basta tirar duas fotos: uma de frente e outra de perfil. A ambientação de luz não pode estar nem muito clara, nem muito escura. No teste, a câmera não reconheceu o rosto com o zoom ligado ao máximo. Mas uma vez ajustada corretamente, não houve problemas. O procedimento vale uma conquista para seu perfil de jogador.
Uma vez definida a aparência, que pode ser feita através de opções pré-definidas para quem não tem a Xbox Live Vision, é hora de matar terroristas na rede: no modo "Attack and Defend", um time tem a função de atacar um determinado objetivo e outro terá que defender; em "Team Sharpshooter", ganha o time que eliminar mais oponentes; a meta de "Team Survival" é ter um integrante da equipe vivo no final; localize um objeto e faça a entrega no modo "Retrieval"; "Survival" é o tradicional mata-mata no qual o último sobrevivente, vence; para finalizar, em "Sharpshooter" é considerado o vencedor, quem eliminar mais adversários.
Trabalho em equipe
Em "Rainbow Six: Vegas" para conseguir progredir pelas fases e não ser morto a cada esquina desconhecida, o trabalho em equipe é fundamental. Existem comandos para ocupar espaços, fazer rapel, abrir portas com granadas e invadir territórios, que podem emitidos pelo controle ou pela voz. São seis as opções de voz que incluem "Regroup" e "Tag". Há uma lentidão na resposta, mas o mais importante é caprichar na pronúncia. Sotaque português não ajuda.
Diferente das versões anteriores, essa está mais tática. Durante o jogo cada ação ou tomada de território, deve ser bem planejada. Os parceiros sempre têm de ir à frente, abrindo espaço, dando cobertura e fazendo uma espécie de barreira, pois a missão pode resultar em nada com apenas um tiro bem dado dos terroristas. Muros de concreto, máquinas de cassinos, paredes são ótimas opções para ficar protegido e não ficar na linha de fogo.
O jogo possui algumas semelhanças com "Gears of War" na estrutura, o personagem principal não possui uma barra de energia e se recupera com o passar do tempo e se for atingido por uma bomba ou a tela ficar totalmente preta, a missão está encerrada. O sistema não é exatamente novo e também é usado na série "Call of Duty". Caso um de seus parceiros seja atingido, existe a opção para ressuscitar. Essa função poderá ser feita pelo personagem principal ou pelo parceiro em atividade. Se um de seus parceiros for morto, a missão será encerrada. Felizmente, a movimentação dos personagens e interação com parceiros da equipe são rápidas e de fácil manuseio. Além dos comandos aparecem na tela, uma pequena ilustração facilita a ação a ser executado pela equipe. As ações foram bem distribuídas pelo controle e a curva de aprendizado é rápida. Não traduza isso por um jogo fácil. Algumas missões de "Rainbow Six: Vegas" são bem cabeludas, principalmente as últimas.
Ver, ouvir e conquistar
Para quem pensou que Rainbow Six Vegas se tornaria cansativo por se passar numa cidade de cassinos e sem muitas opções de cenários. Podem ficar tranqüilos. O pessoal da Ubisoft fez um belo trabalho, diversificando muito bem os cenários e tornando-o altamente atrativo. Os gráficos estão muito bem trabalhados, com belos cenários. O ponto fraco são as texturas, que deixam a desejar em algumas áreas. Fase inteiramente dentro de cassino só há uma. No geral elas se alternam em ambientes fechados e externos. Destaque fica por conta da missão que se passa dentro de um teatro, com direito ao som de uma ópera que acompanha toda a ação.
Por falar em parte sonora, essa é competente e bem atenta aos detalhes, seja em reproduzir efeitos sonoros ambiente, seja esse teatro, rua ou cassino ou atenuando ou impondo ritmo à ação através das músicas. Além de boa dublagem, com direito a alguns palavrões em mexicano por parte dos terroristas, nota-se a tensão nos diálogos quando dois grupos se aproximam ou quando algum personagem é atingido. Se não perfeito, nesse quesito "Rainbow Six: Vegas" chega perto.
Curto, terminar as seis fases demora entre oito a dez horas e rendem por volta de 300 pontos ao perfil do jogador. Os outros 700 pontos das conquistas precisam ser liberados através das modalidades multijogador. Também liberam conquistas subir a patente de seu personagem, através de feitos memoráveis tanto no multiplayer como no modo história.
Vermelho, três
"Rainbow Six: Vegas" é uma boa pedida para os amantes do tiroteio tático. A nova mecânica de controle, muito mais intuitiva, torna a série mais acessível a jogadores principiantes. O visual impressiona, mas algumas texturas mereciam um polimento maior. De outro lado, a parte sonora complementa a ação de forma magistral. A modalidade para um jogador é curta, mas o jogo oferece desafios de sobra para dias e dias de combate online através da Xbox Live. Nesse aspecto, a maior infelicidade de "Rainbow Six: Vegas" é ter sido lançado junto a títulos como "Gears of War" e "Call of Duty 3". Mas, para quem se cansou ou quer algo além de alienígenas e Segunda Guerra, aposte as fichas aqui.
Rainbow Six: Vegas (XBOX 360)
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